quinta-feira, 18 de março de 2010

Um Conto!

Naquela noite me traiste
estávamos na beiro do córrego
jogando pedras em sapos
derrepente tu soltou
acho que sem querer
tinha transado com um desconhecido
grande conhecido por aqui
confessaste que interrompi o coito
pedindo pra que devolvesse minha blusa azul!
quando em dei conta da gravidade, te espanquei
você chorava, não entendina, e me explicava
tive que desenhar com um graveto
uma equação no barranco
explicando a lógica do adultério
você quase que entendeu
matei três pessoas
e aos passearmos juntos
por lugares estranhamente conhecidos
vimos os mortos que viraram vômitos
 pedrificados num vale
e confessei a minha mãe o assassinato
e ela repetia compreensiva, na frente de um policial
eu desesperei, ele fingia que não ouvir
ou não ouvia de fato
eu fugi!

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